Despesas administrativas de instituições de caridade

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Despesas administrativas de instituições de caridade
Despesas administrativas de instituições de caridade
Anonim
homem trabalhando dentro do orçamento no laptop
homem trabalhando dentro do orçamento no laptop

Assim como as empresas com fins lucrativos, as instituições de caridade sem fins lucrativos exigem pessoal para manter sua organização funcionando. Embora seu objetivo principal seja fornecer financiamento e programação para populações específicas, as instituições de caridade também usam parte de seus fundos para pagar aqueles que mantêm tudo legal e organizado.

Padronização de Despesas Administrativas de Caridade

É uma regra de longa data entre o setor sem fins lucrativos considerar os custos administrativos como uma referência para a saúde financeira da organização. Historicamente, o número mágico era que quaisquer custos abaixo de 30% representavam uma instituição de caridade que estava pelo menos tentando manter a responsabilidade fiscal. Escolas de pensamento recentes sugeriram que as instituições de caridade mais bem-sucedidas não podem ser julgadas apenas pelos seus custos administrativos, mas também devem ser avaliadas pela sua eficácia e impacto.

O que está incluído nos custos administrativos

Os custos para administrar uma instituição de caridade são chamados de custos administrativos ou, às vezes, de despesas gerais. Essas despesas são compostas por tudo o que é necessário para a existência da organização e que não se enquadra nas categorias de arrecadação de fundos, atividades de programa ou atividades de associação.

Os custos administrativos ou de gerenciamento geralmente incluem:

  • Recursos humanos e equipe de contabilidade
  • Partes dos salários dos diretores e funcionários
  • Tecnologias de informação dedicadas à infraestrutura e operações
  • Produção de relatório anual
  • Material de escritório
  • Construindo utilitários
  • Serviços jurídicos
  • Despesas do Conselho de Administração

Variação de custos por tipo de organização

Diferentes tipos de instituições de caridade exigem diferentes quantias de despesas gerais, portanto, cada uma deve buscar o padrão em sua área, em vez de uma porcentagem universal para todas as instituições de caridade. Charity Navigator oferece uma análise completa das finanças da organização ideal, discriminadas por tipo de instituição de caridade. Em geral, custos administrativos abaixo de 15 por cento são considerados os melhores, porém existem variações, como:

  • Museus garantem custos mais altos em até 17,5%.
  • Os bancos/bancos de alimentos e as instituições de caridade de abastecimento humanitário devem ter despesas gerais mais baixas, com um limite de custos em torno de três por cento.
  • As organizações financiadoras não devem ter custos superiores a sete e meio por cento.

Alocação

Cada organização aloca parcelas dos salários de executivos e funcionários para custos administrativos. Qualquer tempo que um funcionário gasta realizando tarefas administrativas, em vez de serviços de programas ou captação de recursos, é alocado na categoria de custos administrativos. Além do pessoal de recursos humanos e contabilidade, os salários da maioria dos funcionários de instituições de caridade não podem ser totalmente atribuídos a custos administrativos.

Separação de programas

Organizações com mais de uma categoria de programa, como pesquisa e educação, devem separar as despesas administrativas para cada categoria. Isso dá uma visão precisa de quanto está sendo gasto em cada programa especificamente.

Preferências do Doador

Os doadores muitas vezes solicitam que suas doações em dinheiro sejam direcionadas diretamente para a implementação de um programa. Em estudos realizados pela Harvard Business School, os investigadores descobriram que as pessoas têm quase três vezes mais probabilidades de doar para uma instituição de caridade que sabem que tem os seus custos administrativos cobertos por um doador privado do que aquela onde a sua contribuição pode ser utilizada para cobrir despesas gerais. Os doadores devem estar cientes de que existem custos administrativos em todas as organizações e algumas doações devem ser feitas sem restrições para que as organizações possam fazer as verificações necessárias.

Prós e Contras das Despesas Administrativas

Pode-se chegar a diversas conclusões em relação às despesas, mas é importante colocar os custos administrativos em perspectiva com vários outros referenciais financeiros. Observe as finanças como um todo e faça muitas perguntas à equipe de gestão.

Custo Baixo

Custos administrativos baixos podem significar que a organização está operando de forma muito enxuta e garantindo constantemente que o excesso seja eliminado do orçamento. Também pode significar que a organização terceiriza a implementação real do programa para outras agências e tem poucas despesas gerais. Outra hipótese é que a agência esteja funcionando com menos pessoal do que o necessário ou operando com pessoal mal treinado e subqualificado.

Custos Altos

Altos custos administrativos podem significar que não há supervisão suficiente em uma agência. As funções do pessoal podem não estar claramente definidas ou pode haver vários funcionários fazendo o mesmo trabalho. Também pode significar que a organização possui verificações e equilíbrios para garantir que as operações diárias estejam em conformidade com as leis estaduais e federais, bem como com as recomendações dadas por organizações de vigilância sem fins lucrativos. Em casos extremos, esses custos podem indicar fraude ou despesas injustificadas.

Prioridades e Promessa

O sucesso de uma instituição de caridade não deve ser medido apenas por quem tem os menores custos administrativos e indiretos. Ao criar uma organização sem fins lucrativos ou escolher uma para doar, considere seus custos e seu impacto mensurável. Uma grande instituição de caridade mantém suas prioridades e promessas alinhadas, concentrando esforços em ajudar sua causa.

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